terça-feira, 16 de outubro de 2012

Capítulo 5 - Você de mim não sai

cNotas iniciais: Aquele momento que eu não sei se vocês vão curtir o capítulo. Fico tão tensa aqui! Vocês nem podem imaginar!
Meninas, é o seguinte:
Capítulo está hot mas tentei manter o equilíbrio para não ficar algo MUITO pesado!
Cheguei a conclusão que não sei escrever essas coisas... kkkk
Bom, tentei caprichar ao máximo! Espero que gostem!
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Ponto de vista da Anita – Poucos instantes antes

Ouvi passos na sala e me encolhi ainda mais atrás da porta do lavabo tentando me esconder. Mexi nos meus bolsos ansiosa procurando o meu celular. Eu poderia ligar para o pessoal da segurança do condomínio e pedir ajuda, ou poderia ligar direto para a polícia falando que estavam tentando me sequestrar...

- Droga! – Resmunguei baixinho. Eu havia esquecido o celular no quarto. Agora eu estava ferrada de vez.

Os passos foram ficando cada vez mais próximos. Percebi que alguém estava parado do outro lado da porta bloqueando a minha passagem. Mesmo se eu quisesse fugir agora eu estava completamente impossibilitada de sair correndo pelo corredor.

Fiquei espiando pelo pequeno vão entre a porta e o batente onde ficavam as dobradiças. A escuridão me impedia de ver quem era a pessoa parada no corredor. Porém, vi que ela estava se preparando para fazer algo pelo movimento do seu corpo. Consegui adivinhar qual seria o seu próximo passo e sai correndo detrás da porta exatamente no instante que ela se chocou com força contra a parede.

A tensão da situação junto com o barulho alto me fez gritar a pleno pulmões revelando completamente a minha posição.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Em resposta, ouvi outro grito de uma pessoa correndo em direção à sala.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHH – Na sequência o corredor ficou levemente iluminado por conta das luzes que alguém tinha acabado de acender no outro cômodo.

Sem pensar duas vezes corri para a claridade e quase caí de costas quando dei de cara com o meu namorado-barra-praticamente-marido com uma expressão de quem havia acabado de ver um fantasma.

- Anita? – O Luan exclamou completamente surpreso.

- Luan? – Retruquei igualmente espantada – O que você está fazendo aqui? Achei que estivesse trabalhando...

- A gravação de hoje foi cancelada. Mas e o que VOCÊ está fazendo aqui? As gravações do filme não iriam até a semana que vem? – Ele me questionou enquanto tentava se tranquilizar. Percebi que eu também estava tremendo. O susto havia sido grande.

- Nós conseguimos terminar antes do prazo, por isso eu adiantei a minha volta para o Brasil – Disse com a voz fraca.

De repente um silêncio enorme tomou conta do ambiente. Eu ainda estava parada na entrada do corredor enquanto o Luan estava em pé no meio da sala, perto dos sofás e da mesinha de centro. Atrás dele estava o móvel com a TV e o DVD, do seu lado esquerdo o sofá e mais adiante o pequeno hall de entrada da casa, e do seu lado direito ficava o mini-bar onde sempre rolavam umas “festinhas” animadas entre os nossos amigos. Tudo estava na mais perfeita ordem. A faxineira tinha feito um bom trabalho.

Olhei ao redor. Tudo ali tinha a nossa cara. Os móveis, a decoração, os quadros nas paredes, o violão repousando no sofá... Mas algo estava errado. Nós dois não parecíamos o mesmo casal que havia se despedido tão apaixonadamente há um pouco mais de dois meses naquela mesma sala. Perceber essa mudança me fez sentir um nó na garganta e uma vontade incontrolável de chorar. Fazia tempo que eu estava evitando aquele momento, mas agora ele finalmente havia chegado. Não era fácil passar por tudo o que eu havia vivido nos últimos meses. Eu sabia que em algum momento eu iria vacilar e cair. E aquele momento tinha acabado de acontecer.

- Luan... – Corri ao seu encontro no centro da sala com as lágrimas caindo pelo meu rosto.

- Shiii... Calma “Paxão”, calma! – Ele me recebeu com os braços abertos e me abraçou muito forte. Por algum tempo eu somente fiquei ali, parada e chorando, sentindo o Luan perto de mim. Pelo seu silêncio pude concluir que ele também chorava. Nós já estávamos enfrentando momentos difíceis antes de eu viajar. O período que eu passei em Los Angeles só serviu para trazer tudo à tona de um só vez e com muita intensidade.

- Desculpa! Me perdoe por todas as minhas trapalhadas... Eu sou realmente muito azarada por acabar nos metendo em todas essas confusões. A culpa de tudo é minha! Sei disso! – Falei enquanto me esforçava para controlar o meu choro. Eu ainda não tinha coragem de encará-lo nos olhos. Naquele instante senti muito medo que ele não aceitasse as minhas explicações e me rejeitasse.

- Calma “Paxão”. Que você é azarada eu já sei! Também sei que você tem um enorme talento para se meter em confusões. Oh, eu prometi para mim mesmo que eu nunca mais te julgaria antes de ouvir o seu lado na história. “Cê” lembra, né? Da última vez que eu acreditei em um rumor eu quase te perdi para o Fiuk... – Ele deu uma risada meio sem humor me segurando entre os seus braços. Era impressão minha ou ele estava ainda mais forte em relação à última vez que nos vimos?

- Então eu quero que você me explique tudo, com muita calma... Tô aqui, “prontinho” pra te ouvir, Nega – Ele comentou enquanto afastava os nossos corpos gentilmente me fazendo ficar cara a cara com ele.

- Bom, então senta, que lá vem história – Tentei brincar com a situação apontando para o sofá.

Sentamos próximos um do outro e eu comecei a falar sem parar. Contei sobre o quê realmente aconteceu na primeira noite que cheguei em Los Angeles, do modo como eu briguei com a Monique por ter bloqueado as minhas ligações, de como ela simplesmente apareceu deslumbrante para ir à festa enquanto eu quase tinha morrido para escolher o meu vestido, da minha conversa com o Rob, e finalmente como eu fiquei desesperada para conseguir falar com ele depois que retornei da pequena reunião organizada pela produção do filme.

Sem dar tempo do Luan comentar nada, eu continuei falando sobre tudo o que aconteceu enquanto eu estava viajando. Falei sobre a minha conversa com o Playboy, do fora que eu tinha dado nele, do jeito que a Monique se recusou a sair do quarto dizendo que não queria me deixar sozinha e como ela se aproveitou do meu momento de distração para fazer o “print” da tela e editar a imagem de uma maneira tendenciosa... Depois eu expliquei sobre o plano da Rafa de plantar a informação falsa sobre o pedido de casamento e do modo como conseguimos descobrir que ela era culpada.

Ainda me agarrando ao máximo à oportunidade de explicar tudo ao Luan, resumi para ele como foram os meus últimos meses nos Estados Unidos. Contei como foi difícil gravar as cenas como striper, do ritmo intenso de gravações, do medo de a Rafinha perder o seu bebê, de como a Malú me ajudou a enfrentar todo esse período tenso. Aproveitei também para contar sobre como eu a encontrei sem querer pelas ruas de Los Angeles.

Aquele tempo que passei no exterior tinham sido muito “puxados”. Parecia que todo o peso do mundo estava sobre as minhas costas. Só agora que eu estava desabafando com o Luan é que eu percebia o quanto eu estava esgotada física e emocionalmente. Conversar com o meu namorado-barra-praticamente-marido me fez muito bem... Eu me sentia mais leve.

- Poxa Ní, quer dizer então que você não vai cantar comigo? – O Luan perguntou fazendo “biquinho” assim que eu dei um espaço para que ele também pudesse falar.

Fala sério, eu ali, contando toda a maratona eu havia passado durante o meu período em Los Angeles e o Luan só comentava sobre a notícia falsa que a Monique tinha ajudado a espalhar?

- Não, Paixão. Como eu expliquei, essa foi a informação falsa que a Rafa inventou para pegar a Monique no flagra – Expliquei mais uma vez.

- Já tinha comentado para todo mundo que eu ia ter uma Ivete só pra mim, rapáiz. Fiquei chateado agora – Ouvi o meu namorado-barra-praticamente-marido lamentar ao meu lado no sofá.

- Ah, quer dizer que você quer ter uma Ivete só para você? – Comentei nervosa.

- Não, Paxão... Mas imagina que bacana ia ser te ouvir cantar aquela música pra mim... Eu ia pirar! “Capáiz” de eu não resistir e te agarrar no palco mesmo – Ele colocou o seu braço na minha cintura e me puxou para mais perto dele. Bem perto, na verdade... Tão próximo que eu conseguia sentir o cheiro do seu perfume que eu simplesmente amava.

- Huum... Eu adoro esse cheiro – Confessei.

- Eu sei. Eu sempre uso quando estou com saudade de você – Ele me respondeu sorrindo. Senti meu coração falhar uma batida. Perfume predileto + sorriso perfeito? Era para matar qualquer uma...

- Esse papo de perfume me fez lembrar de uma música – Falei me levantando do sofá e seguindo até o rádio que ficava no mesmo móvel onde estavam a TV o DVD.

- Qual? – Cheiro de Shampoo? – Ouvi o Luan perguntar enquanto eu procurava o CD que eu queria em meio à nossa coleção de discos. – Tem a ver com perfume, uai – Ele justificou depois que eu neguei com cabeça.

*** Link para música - https://www.youtube.com/watch?v=R0aBNJaPhI0 ***

- É essa aqui – Apertei o play e fui até o seu lado no sofá. Depois estiquei o braço para ele como quem faz um convite para dançar. Aquela era a música que sempre me fazia lembrar do Lú quando estávamos longe um do outro. Eu já havia cantado aquela canção para ele em duas ocasiões, e sabia que ele a curtia tanto quanto eu.

Ele ficou parado por alguns segundos tentando identificar o som. Quando descobriu qual era ele sorriu, se levantou do sofá e segurou firme a minha mão.

- Adoro essa música! Mas prefiro quando você a canta pra mim – Ele disse acariciando o meu rosto suavemente.

- Eu sei... Mas, por enquanto... Será o que senhor me dá o prazer dessa dança? – Brinquei enquanto colocava os meus braços ao redor do pescoço do Lú. Começamos a dançar bem devagar, com os corpos colados, ignorando completamente o ritmo da música. Só o que importava naquele momento era nós dois juntos, de novo.

“Já senti o seu cheiro solto no ar...” – Cantarolei a primeira estrofe da música no ouvido dele.

- “O teu gosto não saiu da minha boca...” – Ele emendou a segunda estrofe.

- “Fecho os olhos e posso te tocar. A saudade tá me deixando louca...” – Continuei a música.

- Tá me deixando louco também, “Paxão”. Tive tanto receio de te perder – Ele confessou me abraçando ainda mais forte. Nós ainda balançávamos em uma tentativa meio frustrada de dança – Fiquei morrendo de medo de você me trocar por aquele gringo, ou por aquele Playboy...

“O tempo e a distância entre nós não vão arrancar a vontade que eu tenho aqui no peito de te amar” – Aproveitei o embalo da música para respondê-lo – E eu ainda acrescentaria aí que ninguém vai tirar de mim o que eu sinto por você. Eu te amo, Luan – Emendei.

- Eu também te amo “dimais”, viu minha Granfina?! – Ele me disse antes de depositar um selinho nos meus lábios. Aproveitei o embalo para beijá-lo na boca. Já fazia muito tempo que eu não fazia isso e com toda aquela confusão nós acabamos deixando esse pequeno detalhe passar. Mas agora eu estava disposta a recuperar o tempo perdido. Já era hora de parar de me justificar de atos que eu não cometi.

- O amor que eu sinto por você é algo que me faz muito bem, que me faz crescer como pessoa, amadurecer como mulher... É um sentimento que cresce a cada dia e que se transforma com o tempo. Eu achava que eu não seria capaz de amar alguém de verdade, sabe? Me entregar de corpo e alma para uma pessoa... Sou um pouco egoísta demais para isso! Mas você tem me ensinado o que é o amor, e eu acho que pouco a pouco eu tenho conseguido retribuir isso para você – Fui falando meio desajeitada, meio sem pensar, logo depois que paramos de nos beijar.

O Luan apenas ficou me encarando sério, sem dizer nada, parado na minha frente. A música tinha acabado e agora o silêncio tomava conta do lugar. Eu poderia ouvir o meu coração pulando dentro do peito. O quer que ele tenha entendido da minha declaração, foi algo que o fez sorrir.

- Sabe o que mais me encanta em você, Ní? É esse seu jeito sincero de ser. Você não esconde de ninguém quem realmente é e por isso as pessoas te invejam e tentam te prejudicar. Você não tem ideia de como você é encantadora! Foi por isso que eu me apaixonei por você. Eu fico muito feliz em te ouvir dizer que aos poucos eu tenho te conquistado – Ele falou me segurando pela cintura com uma das mãos e mexendo no meu cabelo com a outra – Sabe que você falando assim eu lembrei demais de uma moda nova que a gente canta no show? Essa não fui eu que compus, mas combina “direitinho” com a gente...

- Sério? Qual? – Eu já conhecia o CD novo do Luan de cor e salteado e de trás para frente. Eu simplesmente adorava todas as canções daquele disco.

*** Link para música - https://www.youtube.com/watch?v=xrCkR05JoV4 **** Pulem o anúncio, meninas!

- Essa daqui ó – Ele falou chegando bem perto de mim e ajeitando os meus cabelos para o lado para depositar alguns beijos no meu pescoço – “Deixa eu entrar dentro do seu coração, descobrir pouco a pouco a paixão...” – Ouvi o Luan cantar baixinho no meu ouvido me fazendo estremecer.

- “Tenta me sentir enquanto eu sinto você...” – Ele seguiu cantando enquanto colocava a mão por debaixo da minha camisa. Senti um arrepio com o seu toque contra a minha pele.

“Dessa vez é amor, é pra valer...” – Eu disse antes de beijá-lo na boca. Em resposta senti o Luan me puxando pela cintura enquanto segurava os meus cabelos me trazendo para bem perto dele. Não pude deixar de lembrar dos comentários que as fãs faziam da “juntada” que ele dava nas meninas que subiam ao palco para dançar durante a música “Nega”. Elas nem poderiam imaginar o quanto o meu namorado-barra-praticamente-marido era bom em dar “juntadas”.

Voltei a me concentrar no Luan que agora estava nos conduzindo devagar pela sala ainda sem parar de me beijar. Eu não sabia para onde ele estava me levando, mas com ele eu iria para qualquer lugar... De repente senti ele me levantando e me colocando sentada em algum lugar. Abri os olhos de relance e identifiquei que agora eu estava em cima do balcão do mini-bar. O Lú estava na minha frente posicionado no vão entre as minhas pernas. Suas mãos percorriam todo o meu corpo enquanto eu fazia carinho na sua nuca, coisa que eu sabia que ele amava. Nós nos beijávamos muito intensamente. De repente toda a saudade que nós estávamos um do outro veio à tona. Eu estava morta de vontade de ficar com ele de novo, e pela forma como o Luan me beijava e me segurava, pude concluir que ele também sentia o mesmo.

Sem perder muito tempo levantei a camisa que ele estava vestindo e, com a sua ajuda, consegui tirá-la e colocá-la de qualquer jeito ao meu lado. Parei por um instante apenas para observar o meu namorado-barra-praticamente-marido.

- Definitivamente você está ainda mais forte, “Paixão” – Comentei.

- Bom, eu tinha que me ocupar com alguma coisa enquanto você estava fora, né? – Ele me respondeu, brincando. – E você? Não vai me mostrar o que aprendeu com esse trem de fazer “striptease” no cinema?

- Você tá falando sério? – Fiquei sem reação por um momento.

- Claro que tô, muié! Qual a graça de você aprender essas coisas se eu não puder aproveitar um “poquinho” também? – Ouvi o Luan perguntar com uma expressão de quem estava aprontando.

- Ó, vou facilitar para você porque pelo jeito você não aprendeu nada desse trem de stripe... – Ele sorriu de um jeito malandro me encarando nos olhos – É assim que faz, ó “Paxão” – O Luan foi abrindo os botões da minha camisa, fazendo graça e distribuindo beijos pelo meu colo e barriga até chegar ao último botão. Em seguida ele tirou a peça e a girou em cima da sua cabeça – Aprendeu como faz?

- Hum... Deixa eu ver se eu aprendi direito – Falei, irônica. Desci do balcão, ficando frente a frente com ele. Então cheguei bem perto e fui distribuindo beijos na sua boca, pescoço e ombro enquanto usava as minhas mãos para tirar o cinto que ele estava usando. Quando terminei, peguei o acessório e também o girei, imitando o que Luan havia feito.

- Aprendeu sim, direitinho – Ele comentou enquanto retribuía os meus beijos. Ele começou pela minha boca, foi descendo para o pescoço, colo até chegar aos meus seios.

- Adivinha só qual será a próxima peça que vai voar? – Ele perguntou já com as mãos nas minhas costas tentando abrir o fecho do meu sutiã. Antes que eu pudesse responder vi a minha lingerie sendo atirada de qualquer jeito pela sala.

- Tá ficando bom nisso, hein? – Brinquei.

- É que eu “tô” com uma pressa danada – Ele voltou a me beijar na boca nem me dando tempo para respondê-lo. Senti novamente ele caminhando em direção ao sofá. Eu acariciava as suas costas nuas enquanto sentia o seu calor, as suas mãos pelo meu corpo, os seus lábios contra os meus... Eu também tinha pressa em ficar com ele. A falta que eu sentia do seu toque na minha pele, dos seus beijos, das suas mãos nos meus cabelos era algo incontrolável. Sempre que eu e o Luan ficávamos juntos não tinha jeito: a coisa pegava fogo!

O Luan me deitou no sofá colocando o seu corpo sobre o meu. Por um tempo ficamos apenas nos beijando, aproveitando o momento, matando as saudades de cada parte do corpo do outro. Mesmo tanto tempo longe dele eu ainda me lembrava de cor cada detalhe da sua pele e de todos os pontos que ele gostava de receber carinho.

Senti o peso do corpo do Luan diminuir sobre mim. Abri os olhos e o vi lutando para tirar a bota que eu estava usando.

- É só puxar o zíper, Paixão – Dei a dica me segurando para não rir.

- Esses sapatos que vocês usam são cheios de “coisinhas”. Tudo pra “dificultá” o meu trabalho – Ele reclamou enquanto tirava as minhas botas. Foi impossível não rir do seu jeito atrapalhado.

- Para de reclamar! Rapidinho você tirou  – Retruquei.

- E rapidinho eu vou tira esse shorts também. Quer ver, só? – Ele me desafiou enquanto já ia abrindo o botão da minha roupa. Menos de um minuto depois a peça já estava jogada no chão da sala.

- Ah, é assim? Então vamos ver quem tira a roupa de quem mais rápido! – Me levantei do sofá e já fui descalçando o seu tênis e tirando a sua calça. Não demorou muito e ele ficou só de cueca boxer branca na minha frente.

- Do que você tá rindo? – Ele me questionou curioso.

- Tô lembrando das suas fãs perguntando sobre o Luan Jr. – O Luan tinha fãs pra lá de “safadinhas”.

- Essas “nega” não tem jeito! Até cartaz falando do Luan Júnior elas levam “pros” show – Ele comentou se divertindo.

- Elas não têm jeito? Claro que isso não tem nada a ver com você dançar e rebolar no palco, levantar a camisa e ficar se mostrando para as meninas, né? – Parti em defesas das fãs.

- Mas elas gostam, uai – Ele fez “carinha” de inocente.

- Quer dizer que para elas você canta, dança e rebola... E pra mim, não sobra nada? – Fingi estar aborrecida. Eu sabia que o Luan não gostava que disputasse a sua atenção com as “Luanetes”, por isso falei aquilo só para provocá-lo.

- Calma, “Paxão”! Que eu sempre guardo o melhor para você – E então ele me puxou pela mão e me colocou sentada no seu colo. Sua mão voou para o meu cabelo enquanto a outra subia pela minha perna me fazendo estremecer.

Novamente ele me deitou no sofá enquanto nos beijávamos. Com a empolgação do momento eu acabei arranhando as suas costas de leve com as minhas unhas. O Lú apenas se encolheu um pouco, mas continuou me beijando.

O clima esquentou de vez entre nós. Os beijos ficaram mais intensos, as pegadas mais fortes, os arranhões mais frequentes. Ele já conhecia os meus pontos “fracos” e os usava para me deixar cada vez com mais vontade dele. Eu sentia a sua respiração acelerada e era capaz de sentir que ele já estava tão empolgado com aqueles “amassos” quanto eu.

Quando já não aguentávamos mais esperar, tiramos o resto das nossas peças que ainda vestíamos. Lá fora a noite estava linda e a lua cheia banhava o jardim. Ali dentro, na nossa casa, eu e o Luan curtíamos o nosso reencontro como se fosse o primeiro. Era sempre daquele jeito, não importava quanto tempo um ficava longe do outro.

“Ai, ai, ai, não tem jeito de esquecer você de mim não sai” – Ele cantou no meu ouvido enquanto se ajeitava por cima de mim. Aquela voz mansa dele sempre conseguia me fazer perder o juízo.

“Minha vida sem você não tem sentido” – Consegui me recuperar para completar a frase enquanto o abraçava.

“Eu não aguento mais...”. “Num guento” mesmo, “Paxão”. É saudade demais da conta que eu sinto de você – Ouvi o Luan comentar enquanto me segurava forte em seus braços.

No instante seguinte começamos a matar a saudade que estávamos um do outro. A nossa pressa acabou e ficamos apenas curtindo aquele momento, sentindo os nossos corpos conversarem, expressando todo o amor que sentíamos um pelo outro sem precisar usar palavras.

Eu e o Luan já estávamos juntos fazia um tempo, o que nos dava mais intimidade. Era bom ficar com alguém que sabia exatamente como te agradar. Mesmo assim sempre tinha algo de novo. Talvez fosse a saudade que fazia a paixão crescer a cada dia...

Ele beijava o meu pescoço e boca, puxava os meus cabelos de leve com uma das mãos enquanto usava a outra para acariciar o meu corpo. Seguindo os seus atos eu também eu passava as minhas mãos pelo seu peito e pelas suas costas enquanto sentia o seu corpo investindo contra o meu em uma sincronia exata. Eu adorava ouvir os comentários que ele falava no meu ouvido enquanto fazíamos amor e amava mais ainda ver os seus olhos brilhando de desejo por mim.

Quando o desejo aumentou, aumentamos também o nosso ritmo até que os dois estivessem completamente satisfeitos. Eu adorava o jeito que os nossos corpos se completavam tão perfeitamente. Naquele momento não existia Anita ou Luan, existia apenas nós.

- Ní, promete pra mim que a gente sempre vai se entender desse jeito – O Luan comentou com a cabeça deitada no meu ombro. Sua respiração ainda estava rápida, o seu rosto suado e seu cabelo completamente bagunçado. Meu estado não deveria estar muito diferente, mas mesmo assim eu sorria de tanta felicidade.

- Não prometo, não – Falei, fazendo mistério – Porque eu sei que a cada dia que passa a gente se entende cada vez melhor.

- Porque você vai ser sempre a minha “muié” e porque eu vou ficar velhinho do seu lado... E eu vou cantar pra você dormir e vou te dar todo o amor desse mundo – Ele me olhou bem no fundo dos olhos enquanto dizia aquelas palavras lindas. Os dois sorriam que nem crianças quando acabam de ganhar um doce.

- E eu sempre vou voltar para você. Independente do que digam ou do que inventem. O nosso amor é, e sempre será, o que me atrai para perto de você – Falei beijando-o suavemente nos lábios – Porque não tem jeito não, “Paixão”... Você de mim não sai! – Completei enquanto ajeitava os nossos corpos para ficarmos mais confortáveis no sofá. A pressa tinha acabado. Agora nós tínhamos o resto da noite para matar a nossa saudade um pouquinho de cada vez...
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Notas finais:  Certo, a enquete está oficialmente aberta:
Quem pega o Luan de jeito melhor: Anita ou Cristal? kkkkk
Eu voto na Anita! Gosto do jeito que ela conduz as coisas com bom humor sem deixar o cap esfriar!
 
Aviso aos navegantes: Teremos participação especial no próximo capítulo! Sim, o craque Neymar vai visitar o casal mais meteórico de todos os tempos e vai rolar show do Nego-Divo!
 
Bora adicionar no Face, galera? - http://www.facebook.com/manuela.dantas.585
 
E sejam boazinhas nos comentários, ok? Sei que o cap não ficou tão bom, mas eu tentei!
 
Beijo grande!

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8 comentários:

  1. meeeeeeeeeu Deus, que capitulo foi esse hein?! amei demais Manu *-* ta cada dia melhor (Larissa)

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    1. Obrigada Lari!
      Gostou mesmo? Fico insegura quando escrevo capítulos "hots"! kkkk
      Mas no final das contas acho que ficou legal, né?! Beijãoo

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  2. Ai como eu amo esses dois (leitora anônima so pra deixar vc curiosa)

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    1. Ai que leitora mais maldosa! Me deixa curiosa, não muié! kkkk
      Mas isso tem a cara da Ká/Fan! Será que acertei?
      Beijo, e obrigada por comentar!

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  3. E claro que o capitulo não ficou bom nega......
    ELE FICOU PERFEITO.... aiin me Deus ta difícil escolher entre a Cris e a Anita... vou ficar em cima do muro kkkkkkkkkkk
    Nega que cap QUENTE deu ate calor rsrs.. e se você continuar falando que seus cap não são bons EU ME DEMITO (kkkkk saudades do André)

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    1. Ficou bom mesmo? Vivaa! Estava com medo! kkk
      Calor, é? kkk Anita e Luan estavam empolgados nesse cap! Era muita saudade um do outro!
      André volta daqui alguns capítulos! E olha, vai voltar com tudo! kkkk
      Ah linda, obrigada por ler e comentar! é importante receber esse "feedback" de vocês!
      Beijo grande!

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  4. MA-NU! Que capitulo foi esse em mocinha?kkkkkk. Eu amei a parte do Luan ensinando Striptease pra Anita kkkkkk esses dois em! Kkkkkk um Caipira lindo e uma granfina apaixonada ky fofoh! Kkkkkkk #PartiuContinuação ah só um recado! Luan não duvida....A-M-A-M-O-S quando vc rebola, dança e levanta a camisa pra bois nos shows ok? Kkkkkkkk NAO PARE DE FAZER ISSO! Kkkkk nem um pouco safada eu ne? :p kkkk mais agora vou #PartirProBanho depois continuo ok? Bis Manu

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    1. Huuummmm, safadinha! hahahahaha Mas não há dúvidas: todo mundo ama quando o Luan rebola!

      Esse capítulo é tãããooo lindo. Os dois fazendo as pazes, cheio de intimidades... *---* E nem comento o Luan ensinando a Any a fazer strip! Só de imaginar a cena já tenho vontade de cair na risada.

      Beijoca! A gente se vê no próximo cap!

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Oiieeee.... xD

Espero que esteja curtindo a fic!
Se estiver, não deixe de "perder uns minutinhos" para me contar a sua opinião, registrar o seu surto ou apenas para dar um oi! E se não estiver curtindo, aproveite o espaço para "soltar o verbo" e falar o que te desagradou!

Uma história não existe sem leitores! São vocês que me dão forças para continuar escrevendo e caprichando cada vez mais em cada capítulo! Portanto, deixe de "corpo mole" e venha "prosear" sobre as fics comigo e com as outras meninas que passam por aqui! *-*

Cada comentário ilumina muito o meu dia! Não deixe de fazer uma quase-escritora feliz: Comente! *-*

E não esqueça de deixar o seu nome, ok?!